sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O que torna uma pessoa carente?

Para te ajudar a entender se a sua carência é passageira ou se é melhor procurar ajuda profissional, UOL Comportamento conversou com especialistas para conhecer os principais motivos que tornam uma pessoa carente. 1 – Baixa autoestima De acordo com Tommaso, o que está por trás do comportamento de alguém que se sente bem na presença do parceiro, mas sofre de carência na ausência dele, é a baixa autoestima. "É como se a pessoa buscasse no outro aquilo que não sente por si mesma. Ela acaba entrando em um processo de dependência muito grande", afirma o psicoterapeuta.
Segundo ele, problemas de autoestima acabam com o equilíbrio do relacionamento. "No início, quando ninguém tem certeza se a relação vai dar certo, é normal que haja medo. Isso, normalmente, é amenizado à medida que o envolvimento evolui. Mas as pessoas carentes têm os sentimentos de insegurança e medo de perda ainda mais fortes conforme a relação se fortalece", diz Tommaso. Como resultado do medo de tomar um fora a qualquer momento, a pessoa com baixa autoestima começa a cobrar mais o parceiro, a pressão aumenta, os pedidos de provas de amor são cada vez mais frequentes e ela se mostra excessivamente pegajosa e possessiva. "Ela revela a necessidade de uma atenção intensa que nunca conseguirá", diz Tommaso. Esse tipo de pessoa está sempre carente: quando não tem ninguém, sente-se assim por temer a solidão; quando tem, age desse modo por ter receio de perder o outro. "Para não tomar um fora, a pessoa tolera maus tratos, humilhações e se torna dependente do outro", afirma.
2 – Pais inseguros Em um lar onde as pessoas são autoconfiantes, a criança cresce com uma visão positiva sobre ela e sobre a vida. Do mesmo modo, uma família com pais inseguros pode criar filhos com problemas de autoestima e, consequentemente, carentes. "As crianças assimilam o que os pais fazem e os valores que têm. Pais inseguros, pessimistas e que se desentendem com frequência criam filhos pouco autoconfiantes e mais ciumentos. São crianças que dependem dos amiguinhos e que podem se tornar adultos que agem primeiro de modo extremamente submisso e, depois, com possessividade", afirma Tommaso.
3 – Pais inconstantes Segundo Ailton Amélio, quem tem propensão a ser carente pode ter sido uma criança criada por alguém inconstante. "Se a mãe um dia era carinhosa e, no outro, fria, a criança se torna ansiosa, pois nunca sabe se o outro estará presente ou não", diz. Na vida adulta, ela se torna insegura, ciumenta, possessiva e grudenta.
4 – Superproteção na infância Nem só de falta de carinho e atenção na infância é feita uma pessoa carente. De acordo com a psicanalista Luciana Saddi, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, o excesso de atenção também pode levar uma criança a ser carente quanto adulta. Segundo ela, é comum que quem foi superprotegido e mimado na infância exija muita atenção, algo com o qual sempre esteve acostumado. "Pessoas superprotegidas, sempre consideradas coitadinhas pela família, não foram estimuladas a acreditar que podem ser autossuficientes. Esperam e exigem muito dos relacionamentos", diz Luciana. Ampliar Veja 16 coisas que você precisa saber sobre as pessoas ciumentas17 fotos 1 / 17 Todo mundo sabe que sentir ciúme é uma das sensações mais amargas da vida. Afinal, quem é que nunca o experimentou, em menor ou maior intensidade? Em um nível muito alto, porém, o ciúme pode provocar vários danos à vida da pessoa. E ainda, segundo especialistas, ser bastante revelador. Confira, a seguir, algumas informações importantes sobre esse sentimento tão complexo. Por Heloísa Noronha, do UOL, em São Paulo Lumi Mae/UOL 5 – Rompimento traumático Há também fases de carência situacionais, com origens mais recentes e mais fáceis de serem superadas. Uma delas é consequência de um rompimento. "Alguns tipos de desfecho afetivo deixam a gente carente, mexem com o nosso amor próprio, que fica ferido depois de um fora. Mas, com o tempo ou um novo amor, você se renova", diz Tommaso.
6 – Situações de desemparo De acordo Luciana Saddi, a carência momentânea também pode surgir se a pessoa perde o emprego, recebe uma crítica muito violenta e inesperada ou sofre com a morte de alguém próximo. "Qualquer situação grave, que gere angústia, leva ao desamparo. E uma pessoa desamparada tem maior tendência a se sentir carente", afirma. 7 – Resquícios de um relacionamento Segundo Ailton Amélio, experiências afetivas anteriores podem tornar a pessoa carente. "Uma pessoa que costumava ser independente, mas vivenciou um relacionamento que estimulava a dependência e o abandono dos amigos, está sujeita a sofrer assim que houver o término", diz. Ampliar Seus relacionamentos não dão certo? Siga dez passos para mudar isso11 fotos 1 / 11 Há tempos você vem tentando engatar um namoro, mas suas expectativas são frustradas logo nos encontros iniciais? É possível que algumas de suas atitudes estejam espantando pretendentes. UOL Comportamento ouviu especialistas para saber quais as ações mais comuns que podem condenar um romance promissor ao fracasso e como fazer adaptações no jeito de ser para conquistar um amor. Por Heloísa Noronha, do UOL, em São Paulo Lumi Mae/UOL 8 – Personalidades A carência também pode ser um traço de personalidade. "Pessoas muito vorazes dificilmente se satisfazem na vida", diz Luciana. E esse desejo de querer sempre mais também acontece nos relacionamentos, onde há a tendência de se mostrar carente.
De acordo com Luciana, aqueles que se vitimizam também são fortes candidatos à carência. "São pessoas que gostam de se colocar em uma situação de maior sofrimento e costumam culpar sempre o outro por sua dor. É como se não fossem responsáveis por suas vidas", diz ela. Quando a carência exige ajuda Quando a origem da carência é um problema de autoestima, com origens no passado, decorrente da criação, o problema é mais sério e exige ajuda profissional. Quando é situacional, como um término de relacionamento, é possível sair dessa sozinho, com o tempo. "Uma dose de sofrimento e carência é natural e até saudável. Mas se durar demais e prejudicar a pessoa, é preciso procurar ajuda", diz Ailton Amélio. Quando a carência é uma característica constante, um comportamento repetido em todas as relações, também é preciso ficar atento. "Se você fica cada vez mais ansioso à medida que seu relacionamento avança, se tem fantasias decorrentes do medo de perder o outro, tendo ciúmes e fazendo coisas que não deveria para manter o outro, vale procurar ajuda psicológica", diz Tommaso.

2 comentários:

  1. gente, procure vídeos e dvds do grupo SAMBÔ...quem gosta de musica brasileira e mistureba, é tudo de bom pra dar alto astral!

    ResponderExcluir
  2. Para mais informações visite o blog ansiedade para ajuda.

    ResponderExcluir